Como é viajar com um gato persa?

Viajar com meu gato

Você tem ideia de como é viajar com seu gato persa de estimação? Ouvimos muitas baboseiras antes de levar o Vangelis, nosso gatinho persa de 5 meses, para sua primeira viagem.

As alegações foram muitas! Disseram que nenhum gato pode viajar porque tem um temperamento forte. Depois falaram que ele ficaria estressado e doente se a gente levasse ele para qualquer tipo de viagem.

Frases como “Gato gosta da casa dele” e “Gato não gosta de pessoas” são as mais ditas. Mas, cada gato tem sua família e sua personalidade. A única coisa que difere é a forma como você habitua o gatinho no seu convívio social.

Crédito: Alexandre Martins, Viagens e Rotas

Esqueça todas essas lendas urbanas e sem fundamento e coloque em mente que é possível sim viajar com seu gato e ele amar a experiência! Só é necessário ter cuidados com relação ao bem-estar do gato persa e sua segurança.

Primeira viagem do Vangelis foi para se hospedar num Domo Geodésico na área rural próximo ao bairro do Quilombo em São Bento do Sapucaí, na Serra da Mantiqueira no interior de São Paulo. O Domo fica dentro do Frescor da Mantiqueira, uma propriedade de produção orgânica de hortaliças, legumes e raízes. Eles seguem uma linha totalmente ecológica e sustentável com premissas de permacultura e agroflorestas, com foco na valorização do Meio Ambiente.

Crédito: Viagens e Rotas

Para levar o gato persa foi tranquilo visto que o Domo Zen (link para reserva) é espaçoso, seguro e muito bem ventilado. Para quem não sabe um Domo Geodésico tem ventilação natural e uma eficiência energética já que, por ser esférica, os fluxos de ar são circulares, o que torna mais fácil a climatização. Outra curiosidade é que sua cobertura tem uma superfície que enfrenta os raios solares com intensidade menor e, por isso, não há grandes variações de temperatura no verão e inverno.

Crédito: Ana Elisa Teixeira, Viagens e Rotas

Seu gato persa precisa estar bem de saúde

Um check up com veterinário é essencial. De 30 a 50 dias antes da viagem é bom fazer um check up completo para garantir que o seu está apto para viajar. Além disso, é necessário estar com as vacinas em dia e com a aplicação do antipulgas em dia.

Crédito: Ana Elisa Teixeira, Viagens e Rotas

Selecione a hospedagem pet friendly

Gatos precisam que as janelas sejam teladas e não exista rotas de fuga. Outro ponto importante é optar por locais com ventilação no teto, onde não seja possível contato com janelas ou portas. Caso opte por uma hospedagem que não tenha telas, certifique que ele ficará em um local agradável com relação a temperatura, mesmo que 100% fechado.

Crédito: Ana Elisa Teixeira, Viagens e Rotas

Documentação para o gato persa

Tenha em mãos ou no celular um atestado chamado CZI (Certificado Zoossanitário Internacional) ou um atestado de saúde do veterinário de sua confiança. Vale também ter a carteirinha de vacinação que devem estar em dia.

Arrume a mala para o gato persa

Na malinha do Vangelis, nosso gato persa, levamos esses itens abaixo:

Crédito: Ana Elisa Teixeira, Viagens e Rotas

Relato da viagem de São Paulo até São Bento do Sapucaí – 3 horas de carro

  • Saímos de casa um pouco depois de 14h e chegamos no destino um pouco antes das 18h. Colocamos o gato na caixa de transporte 5 minutos antes de sair e, 10 minutos antes disso, deixamos o ar condicionado do carro ligado para climatizar o ambiente. Deixamos ainda água e ração no banco de trás com ele, para caso precisasse. No trajeto de ida, ele foi dormindo até chegar no destino.
Crédito: Ana Elisa Teixeira, Viagens e Rotas
  • Ao chegar no Domo Geodésico preparamos o local da caixa de areia, colocamos água e ração e depois de estar tudo pronto retiramos ele da caixa de transporte e mostramos aonde estavam as coisas para uso.
Crédito: Alexandre Martins, Viagens e Rotas
  • Assim que chegou, ele já comeu, bebeu bastante água e usou o banheiro normalmente no decorrer da noite. Cheirou todo o ambiente e já escolheu os locais preferidos para brincar e dormir.
  • No dia seguinte, o gato seguiu a rotina de casa tanto para acordar, ir ao banheiro e fazer suas atividades diárias com os brinquedos. Tudo correu normalmente.
Crédito: Ana Elisa Teixeira, Viagens e Rotas
  • Deixamos o gato sozinho algumas horas do dia bem alimentado, com água suficiente para o período e banheiro limpo.
  • Na volta da São Paulo, tivemos uma viagem mais longa que durou de 14h até às 22h30. Ele ficou tranquilo na caixa de transporte de 14h até às 20h30, sendo que nesse meio tempo paramos para almoçar e levamos a caixa de transporte junto, abrimos um pouco e interagimos com ele nessa parada.
Crédito: Ana Elisa Teixeira, Viagens e Rotas
  • Às 20h30, o gato começou a miar e tirei da caixa e dei colo no banco de trás por uns 10 minutos, ofereci comida. Ele se alimentou e depois dormiu de novo até chegar em casa.
  • Em casa, já voltou a rotina normal. Assim que chegou bebeu água, usou banheiro e foi dormir em sua cama de costume.

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A hospedagem no Domo Geodésico foi uma cortesia do Frescor da Mantiqueira para sua inauguração e eles gentilmente nos deixaram levar o Vangelis. A hospedagem é Pet Friendly sob consulta. Só indicamos o que aprovamos!

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