Eu sou definitivamente a louca do Cento Histórico. Eu adoro explorar essas cidades com centros históricos preservados e turísticos. Não importa o lugar do mundo!
Paraty, no litoral fluminense e na divisa com Ubatuba (SP), é um cidade colonial encantadora por sua preservação. Diferente de muitas cidades do Brasil com a mesma “pegada cultural”, ela fica à beira-mar, com chão de pedras imperfeitas e sem nenhuma ladeira.
Paraty foi eleito em 05/07/2019 como Patrimônio Mundial da Unesco. É primeiro título concedido como sítio misto, histórico e cultural do Brasil.
Nesse contexto vale lembra que a Vila de Trindade com praias preservadas e belíssimas, cachoeiras e muito mais também fica nessa cidadezinha.
…e qual é a história de Paraty?
Sua localização foi estratégica para o Brasil e era entrada de mercadorias e escravos. Por ser próxima ao Vale do Paraíba e do Estado de Minas Gerais, também fazia exportação de ouro e café. A cidade fica próxima a Angra dos Reis que também serviu pra essa finalidade e também a Bananal, um município paulista que, enriqueceu-se com as fazendas de café no século 19. Bananal chegou a avalizar para o Império empréstimos feitos em bancos ingleses, chegando a cidade ao luxo de possuir, por algum tempo, moeda própria.
Paraty fazia parte de uma região muito importante para o império na época.
…caminhada pelo Centro Histórico
Depois da construção da Via Dutra, Paraty ficou mais afastada na antiga Rio-Santos e hoje é uma cidade com eventos culturais, belas praias e muita história para contar.
Coloque um tênis ou um sapato confortável (esqueça saltos altos) e caminhe sem rumo pelas casinhas brancas com janelas coloridas, lojas de artesanato e arte, cafés e se perca no porto com vários barcos e escunas coloridas que dão um ar de paz a cidade.
Diferente de outros centros históricos, as ruas de Paraty tem muitas curvas, pouca sombra (no calor é tenso) e é difícil identificar que rua a gente está, por que elas são bastante parecidas.
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Ainda passeando pelas ruas nas perdas imperfeitas é natural observar que as ruas têm uma profundidade estranha. Por ser uma cidade antiga, ela foi projeta para ter o meio mais funda, assim quando a maré fica alta, a água entra e sai da cidade. Em período de chuva é muito provável ver esses alagamentos provocados pela maré.
Faça um passeio também pelas igrejas na cidade. Não entramos em nenhuma, mas as construções pro fora são muti bonitas. Muitas são barrocas e não tem todo aquele glamour de Ouro Preto (Minas Gerais), Tiradentes (Minas Gerais) ou Salvado (Bahia).
A maior delas é a Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, que é meio torta, mas dizem que é por que ela chegou a afundar durante a construção por causa da maré.
Assim como as demais cidades históricas, Paraty conta com as igrejas para certos “públicos”: Nossa Senhora das Dores, conhecida como “capelinha”, criada pra ser frequentada por mulheres, Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, pra os negros e a Igreja de Santa Rita de Cássia, para ser frequentada por pardos.
Outro atrativo na cidade é a casa do príncipe, um sobrado que pertence ao Príncipe João Henrique de Orleans e Bragança, tataraneto de D. Pedro I. Fica também no centro histórico.
Como chegar em Paraty?
Para quem vem do Estado do Rio de Janeiro, basta seguir pela Rio-Santos (sentido Santos) que a cidade é a última antes da divisa com São Paulo. A estrada é sinalizada e há diversas placas que indicam a cidade.
Quem vier de São Paulo, tem que pegar a Rio-Santos (sentido Rio de Janeiro) e ficar atento as placas assim que sair de Ubatuba.
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