Conheça o Deserto do Atacama: um mix de experiências únicas

Um dos destinos mais incríveis para se visitar na América do Sul é o Deserto do Atacama, localizado no Norte do Chile, sendo o mais alto e mais árido do mundo! Lá é possível explorar maravilhas naturais, formações geológicas, lagos e pequenos povoados.

Como chegar no Atacama?

O aeroporto El Loa é o mais próximo, localizado na cidade de Calama distante 100km da cidade de San Pedro de Atacama, porta de entrada do deserto.

Compre a passagem até Calama. Você faz escala em Santiago, capital chilena, e depois vai até Calama. A duração do voo regional é de 2 horas. Vale lembrar que vindo do Brasil, o viajante terá que pegar a mala em Santiago e despachá-la novamente para o voo até Calama.

Lhamas a caminho de San Pedro do Atacama / Crédito: Alexandre Scarpa, Viagens e Rotas

Lhamas a caminho de San Pedro do Atacama / Crédito: Alexandre Scarpa, Viagens e Rotas

Chegando a Calama, de carro ou transfer contratado, o turista viaja pela estrada RN-23 até San Pedro do Atacama.

Passeios

Artes rupestres e Vale do Arco-Íris – A 60km de San Pedro do Atacama, os viajantes podem ver de perto os petroglifos datados de 8 mil anos atrás.

Ao subir nas rochas, é possível avistar pinturas de macacos, lhamas e outros animais dando a luz. Depois deste passeio pela arte milenar, segue-se viagem para o Vale do Arco-Íris que tem esse nome em razão das cores dos minerais que se modificam de acordo com a temperatura. É possível ver a montanha na cor verde, cinza e marrom, deixando o visual ainda mais atraente.

Valle de La Luna – A 3.000m de altitude, o Valle de La Luna é um dos passeios mais procurados por quem visita o deserto. O vale está localizado na Cordilheira de Sal com formações de areia, sal e rochas que ficam ainda mais encantadoras ao som do vento. Há um cânion no qual o turista pode andar e observar todas essas formações geológicas.

Cânion no Valle de La Luna / Crédito: Ana Elisa Horta, Viagens e Rotas

Cânion no Valle de La Luna / Crédito: Ana ElisaTeixeira, Viagens e Rotas

É um dos poucos cenários do Atacama que é possível avistar Dunas e cavernas. Todas as cavernas têm formação rochosa de minerais cristalizados e sal e é possível entrar em algumas delas. O viajante pode chegar lá de van ou de bicicleta, já que o acesso é fácil.

Vale uma parada para avistar a formação das Três Marias, que simbolizam Maria, mãe de Jesus, três vezes em uma posição de “oração”.

Pôr-do-sol no Mirante do Coyote com vista para Valle de La Muerte – Uma vista deslumbrante de todo o Valle de La Muerte pode ser visto no Mirante do Coyote. O local fica a 5 minutos do Valle de La Luna e está sempre repleto de turistas que têm a intenção de apreciar as paisagens locais.

Vista para o Valle de La Muerte / Crédito: Alexandre Scarpa, Viagens e Rotas

Vista para o Valle de La Muerte / Crédito: Alexandre Scarpa, Viagens e Rotas

Para os mais aventureiros há a opção de chegar ao local de bicicleta, um dos meios de locomoção mais apreciados por aqueles que visitam o deserto.

Salar do Atacama – Entre flamingos cor-de-rosa e diversos lagos, o Salar do Atacama é o terceiro maior do mundo, atrás somente do Salar na Bolívia e no Arizona, Estados Unidos.

Visitar o Salar deve ser considerado um passeio obrigatório para quem está de passagem pelo Atacama.
Não dá para perder um pôr do sol incrível com presença de diversas famílias de flamingos.

Salar do Atacama / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Salar do Atacama / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Salar do Atacama / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Salar do Atacama / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Salar do Atacama / Crédito: Ana Elisa Teixeira

Salar do Atacama / Crédito: Ana Elisa Teixeira

O espetáculo dura cerca de 1h30. Aqui contamos detalhes e mostramos fotos do Pôr-do-Sol no Salar do Atacama.

Laguna Cejar – A cerca de 15 minutos de San Pedro do Atacama, é um dos passeios mais propícios para fazer de bicicleta.

Localizada a 2.300m de altura, a Laguna de água azul esverdeada é bem gelada e repleta de sal. Com mais de 20m de profundidade, o viajante que tiver coragem de encarar um mergulho, não afundará.

Vista da Laguna Cejar / Crédito: Alexandre Scarpa, Viagens e Rotas

Vista da Laguna Cejar / Crédito: Alexandre Scarpa, Viagens e Rotas

Toconao – É um pequeno povoado entre San Pedro do Atacama e o Salar do Atacama. Com cerca de 800 habitantes, vale parada na pequena cidade para conhecer a Igreja de São Lucas datada de 1935, mas que passou por diversas restaurações por causa dos terremotos que atingem essa região do Chile.

Altar da Igreja São Lucas em Toconao/ Crédito: Alexandre Scarpa , Viagens e Rotas

Altar da Igreja São Lucas em Toconao/ Crédito: Alexandre Scarpa , Viagens e Rotas

Depois de visitar a igreja, vale uma parada nas lojinhas para comprar artesanatos locais. É possível ainda alimentar algunas lhamas que vivem no fundo das lojinhas.

Gêisers del Tatio – A 4.200m de altitude, para se aventurar neste passeio é necessário pelo menos 3 dias da adaptação no Deserto. Para isso o turista tem que sair da cama às 4 horas da manhã, porque os gêiseres só ficam ativos antes do amanhecer.

-8 graus no Gêisers del Tatio / Crédito: Ana Elisa Horta, Viagens e Rotas

-8 graus no Gêisers del Tatio / Crédito: Ana Elisa Teixeira, Viagens e Rotas

As fumarolas estão bem ativas entre 6h e 7h da manhã e expelem água fervendo a mais de 80ºC. Lá o guia conta como era complicado a visitação antes do local ser preparado para os turistas. Houve muitas mortes nas pequenas lagunas com mais de 80ºC, já que não havia segurança e as pessoas que visitavam eram leigas sobre o perigo.

Hoje todo o local é protegido e sinalizado e, quando andamos por lá, dá uma certa vontade de observar de mais perto essas pequenas poças de água. Então, há um local só que é possível tomar banho e a água tem cerca de 30 ºC. O problema é a coragem: uma vez que lá fora pode estar -10 ºC e o frio é intenso!

Banho termal nos Gêisers / Crédito: Alexandre Scarpa, Viagens e Rotas

Banho termal nos Gêisers / Crédito: Alexandre Scarpa, Viagens e Rotas

Não aconselhamos entrar nesse poço em razão da proliferação das bactérias, pela água estar sempre quente, e da quantidade de pessoas que experimentam o passeio.

Voltar para o hotel também trará passeios fascinantes como o encontro com as vicuñas (da família das lhamas), com vizcachas (um roedor que parece um coelho), além de diversas aves, como a gaivota andina.

Morador do vilarejo de Machuca / Crédito: Ana Elisa Horta, Viagens e Rotas

Morador do vilarejo de Machuca / Crédito: Ana Elisa Teixeira, Viagens e Rotas

Guias com a churrasqueira de carne de lhama em Machuca / Crédito: Ana Elisa Horta, Viagens e Rotas

Guias com a churrasqueira de carne de lhama em Machuca / Crédito: Ana Elisa Teixeira, Viagens e Rotas

Vale também uma parada no povoado de Machuca, no qual o turista pode experimentar carne de lhama. Eles preparam uma espécie de churrasco de lhama.

Clima no deserto

Em toda extensão do deserto, tem regiões que são acima de 4.000m e apresentam variações de temperatura. Durante todo o ano as temperaturas vão de 40ºC até 0ºC à noite na região de San Pedro do Atacama.

Durante o inverno, por exemplo, a temperatura pode chegar a muitos graus abaixo de zero nos locais mais altos. Caso do Gêisers de Tatio que pode chegar a até -20ºC.

O clima é permanentemente seco e com temperaturas amenas. Por isso exige uso de hidratante, protetor solar, protetor labial, soro fisiológico para o nariz e o consumo de muita água.

A altitude é outro fator que influência nos passeios durante toda a viagem. As pessoas começam a sentir os sintomas do ar rarefeito acima dos 2.800m que são: dor de cabeça, dificuldade para respirar e em alguns casos até enjoo e cansaço excessivo.

Então, se o viajante tem pressão alta ou problemas cardíacos, ele não deve visitar o Deserto do Atacama antes de procurar uma orientação médica da sua condição de saúde.

San Pedro do Atacama / Crédito: Alexandre Scarpa, Viagens e Rotas

San Pedro do Atacama / Crédito: Alexandre Scarpa, Viagens e Rotas

Como se sentir melhor com a altitude?

  • Fique pelo menos 5 noites no deserto para que seja possível fazer a aclimatação que exige pelo menos 3 dias em San Pedro do Atacama e nos passeios que tem uma altitude mais tranquila, como o Valle de La Luna, Salar do Atacama, Laguna Cejar, entre outros. Só depois de 3 dias é possível se aventurar nos locais que chegam aos 4.500m.
  • Beba muita água, evite bebidas alcoólicas e refeições pesadas.
  • Nos passeios de maior altitude tome um chá de coca. Você pode comprar balas de coca em San Pedro do Atacama ou em Toconao.
  • Certifique-se que terá ótimas noites de sono e deixe sempre uma garrafa com água próxima à cama para ingerir durante a noite.

O que levar na mala?

  • Roupas leves para durante o dia e agasalhos para as noites frias do deserto.
  • Casacos, meia de lã, gorro, luvas e calças corta-vento para alguns passeios.
  • Tênis ou botas de trekking.
  • Boné.
  • Óculos de sol.
  • Roupas de banho.
  •  Protetor solar e itens que ajudam a não sofrer com o clima seco: colírio, creme hidratante, soro fisiológico para nariz, protetor labial e lenço de papel.

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Suíte espaçosa / Crédito: Alexandre Scarpa

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