Sempre tivemos grande vontade de conhecer Maceió, dentre as capitais nordestinas, e saibam que ela superou nossas expectativas. É com justiça que essa bela cidade é chamada de “Caribe brasileiro” e de “Cidade Sorriso”, com seu mar de águas mornas e cristalinas variando entre tons de verde e de azul, suas muitas belezas naturais, seu povo sempre cordial e hospitaleiro, em seu ritmo “devagar, quase baiano”, como os próprios alagoanos denominam seu jeito de ser e de viver. Também é a cidade da cultura, da arte, dos repentistas populares.
Fomos para lá em abril deste ano de 2013, ficamos uma semana, foi ótimo. O clima lá é sempre quente e agradável e nessa época de baixa temporada, os preços em geral são muito bons, hotéis (reservamos com antecedência), passeios, alimentação, passagens aéreas (compramos também com antecedência e conseguimos uma ótima promoção).
Ficamos hospedados na Pousada Casa Caiada, na praia de Pratagi, a aproximadamente 18 km do centro, um lugar para quem gosta de beleza natural, sossego e tranquilidade. No café da manhã são servidas variedades típicas da região (uma delícia!), e você ainda pode tomar seu café apreciando uma belíssima vista do mar. Como a pousada pertence ao complexo turístico Pratagy, nós tínhamos acesso livre ao Villas do Pratagy, onde há uma piscina de borda infinita, climatizada, com uma vista fantástica; depois de um dia de passeio, repleto de atividades, relaxar nessa piscina e apreciar o pôr-do-sol nesse lugar é uma experiência inesquecível! Tínhamos acesso livre também ao Village Pratagy Resort, que possui uma excelente estrutura de lazer e acesso à linda praia de Pratagi, de areia branca e fofa, coqueiros, quiosques rústicos, mar de águas verdes e calmas.
Maceió se diferencia de outras capitais nordestinas litorâneas porque mesmo suas praias urbanas possuem grande beleza, uma paisagem composta por elementos sempre presentes como coqueiros e aquela cor maravilhosa, entre esmeralda e turquesa.
A praia de Pajuçara, na orla central, é muito agradável, tem vários quiosques e opções de lazer; você pode escolher entre um passeio de jangada até os recifes, ou de lancha até as piscinas naturais, pode praticar esporte nas quadras ali montadas, ou ainda aproveitar para comprar umas “lembrancinhas” na Feira de Artesanato de Pajuçara.
Há muitos lugares para se conhecer em Maceió e em seus arredores. Os passeios podem ser contratados no próprio hotel (na maioria deles), ou através de um receptivo, ou ainda diretamente com aquelas pessoas que ficam nos pontos turísticos divulgando e oferecendo seus pacotes de passeios. Nós optamos pelo receptivo, porque consideramos mais seguro e confiável. E foi muito bom.
Um dos passeios que fizemos foi Praia do Gunga, uma das mais belas paisagens de Maceió, apesar de ficar no município de Barra de São Miguel, a 33 km ao sul. Chegando ao porto da Barra de São Miguel, pegamos uma escuna, que nos levou até a praia do Gunga; o percurso durou cerca de 20 minutos e foi muito gostoso, pois já fomos apreciando as belas paisagens pelo caminho. Essa praia está localizada dentro de uma propriedade particular, uma fazenda de coqueiros, por isso ela é uma grande extensão de areia branca acompanhada por centenas de coqueiros, formando uma paisagem única, cartão postal de Maceió. Há muitas opções de diversão, além de curtir a praia, como passeios de buggy, de jangada, de lancha; optamos pelo buggy, que “com emoção” nos levou por um caminho de pura diversão até as falésias de areias coloridas, onde foi possível subir a pé até um de seus pontos altos e avistar o mar por um ângulo incomparável. Além disso, o percurso ainda incluiu um banho refrescante na lagoa ao pé das falésias, e uma “auto-pintura corporal” com as areias coloridas, que segundo dizem, possuem propriedades cosméticas; a verdade é que ficamos muito engraçados com os corpos pintados. Foi divertido.
Outro passeio imperdível é Dunas de Marapé, no município de Jequiá, a 60 km ao sul de Maceió. O lugar não é tão conhecido e famoso, mas é incrivelmente belo. Uma paisagem ímpar: o encontro das águas escuras da Lagoa de Jequiá com as águas azul turquesa do mar! Ficamos encantados! O acesso se dá pelo povoado de Duas Barras, uma vila de pescadores, onde pegamos a escuna e, num trajeto de cinco minutos, atravessamos o rio Jequiá e chegamos à ponte que dá acesso ao complexo turístico de Dunas de Marapé. Fomos recebidos com um delicioso suco natural de frutas da região, como cortesia. Este lugar cativa tanto aqueles que gostam de água salgada quanto os que preferem água doce, pois de um lado do pontal de areia temos o mar e do outro, a lagoa, ambos repletos de coqueiros e com estrutura simples de praia. Escolhemos permanecer o maior tempo junto à lagoa e nos refrescarmos em suas águas doces e escuras. Muito gostoso também foi pegar aquele sol e tomar aquela água de coco fresquinha. Depois desse período relaxante, nada melhor do que optar por uma das atividades oferecidas no local: passeios de caiaque, de catamarã (embarcação típica) ou de lancha, para explorar melhor a região. Optamos pelo passeio de catamarã que, acompanhados por um guia, navegando pelo rio Jequiá, nos possibilitou conhecer mais de perto as características naturais próprias daquela região, sua flora e fauna, com parada para um banho da lama preta do mangue (dizem que é medicinal) e para um banho no rio.
Algo mais que vale a pena destacar é o restaurante neste complexo em Dunas de Marapé, onde a saborosa culinária local é oferecida a preço bem acessível; há muita variedade de pratos: peixes, camarões, carnes, saladas, doces e compotas de frutas da região, tudo no sistema self-service. Muito bom e barato.
Outro entre os melhores passeios que fizemos foi Maragogi, a aproximadamente 125 Km ao norte de Maceió. Apesar de ficar um pouco mais distante, vale muito a pena conhecer. Lá encontram-se as maiores piscinas naturais, que são formadas a 6 km da costa por recifes de corais, onde vivemos uma experiência inesquecível: nosso primeiro mergulho de cilindro! Seguimos de catamarã até as piscinas e durante o caminho recebemos orientações gerais sobre o mergulho, que poderia ser com snorkel (flutuando, sem imergir) ou com cilindro, acompanhado por um mergulhador-guia.
Tínhamos muita vontade de experimentar o mergulho de cilindro, mas estávamos um pouco receosos. No local, eles nos ensinaram, na prática, como usar o equipamento e nos comunicarmos debaixo d’água. Como era um local de pouca profundidade e com acompanhamento do guia, lá fomos nós mergulhar. Foi incrível! Poder chegar bem pertinho de tantas belezas submersas, de peixes de várias espécies, cores e tamanhos, dos corais e seus recônditos, da rica e colorida vida marinha. E tudo foi registrado em fotos, esse é um serviço opcional e não é caro.
Dica importante: ao planejar conhecer as piscinas naturais, é necessário consultar a tábua de marés, pois há épocas em que, dependendo da maré, esse passeio torna-se impossível. No nosso caso, não tínhamos essa informação, mas o guia do receptivo nos orientou.
Maragogi é repleto de detalhes interessantes, artesanato, culinária. Um deles é o gostoso “bolinho de goma”, uma espécie de sequilho à base de manteiga e leite de coco, produzido por famílias do povoado de São Bento, próximo a Maragogi e, geralmente, vendido pelos filhos aos turistas para ajudar na renda familiar. São uma delícia!
Revisão de Texto – Fabíola Peleias
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